Esta foi a minha declaração de candidatura a membro da Assembleia do LIVRE, no dia 1 de Fevereiro de 2014, no Congresso Fundador no Porto. Passados que estão mais de 6 meses, estas palavras continuam a fazer para mim sentido. Sim, é a tentativa de construção de uma sociedade mais solidária que me trouxe a um papel mais activo no plano político, logo ao LIVRE. Hoje, dia 7 de Agosto de 2014, o meu estado de constante inquietação mantêm-se e enquanto este não for acalmado, não desistirei. Para que a realidade deixe de ser absurda.
Segue a declaração:
Por defeito (ou efeito) de formação, acredito que o caminho para um futuro melhor só pode ser feito através do desenvolvimento do país, mas não um desenvolvimento qualquer. Este deverá ser ponderado e sustentável. A redução de assimetrias e a componente ecológica deverão ser 2 factores fulcrais no modelo a implantar.
Identificando-me como uma pessoa de esquerda, a faceta social teria de estar presente nas minhas preocupações prementes. Actualmente vivo num estado de constante inquietação. O ataque ao Estado Social, aos Direitos Laborais, às Reformas e Pensões, ao SNS, à Escola Pública e por aí fora deixa-me num desassossego atroz e marca vincadamente um sentimento de injustiça que persegue sempre os mesmos, para beneficiar muito poucos.
Por tudo isto e muito mais, não consigo continuar parado. É altura de tentar fazer mais do que a crítica e a profecia de ocasião. É preciso dar a cara pelos ideais que defendo (defendemos) e tentar proteger aqueles que não têm voz. Pela defesa de uma sociedade mais justa e igualitária.
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