domingo, 12 de maio de 2013

Vencer a Crise com o Estado Social e com a Democracia

No passado Sábado 11 de Maio de 2013, teve lugar no Fórum Lisboa a Conferência Vencer a Crise com o Estado Social e com a Democracia, uma iniciativa do Congresso Democrático das Alternativas. Segui com interesse o programa e as intervenções que se perfilaram. Também li atentamente o Projecto de Resolução, levado a votação no final da conferência, documento que considero que detém óptimos princípios e é uma boa base de discussão. Tomei ainda conhecimento do estudo desenvolvido por inúmeros grupos de trabalho nas mais variadas vertentes, da Saúde à Economia, informação que vou ainda lendo e digerindo, através da documentação disponível no sítio da internet do Congresso Democrático das Alternativas.  Durante toda a Conferência e por todas as intervenções verificou-se a existência de um fio condutor comum a todos os conferencistas: A recusa em aceitar a austeridade como verdade suprema e panaceia para todos os males do país! Efectivamente, nos últimos tempos o poder instituído tenta passar a ideia que são os mais pobres, desfavorecidos e marginalizados, os culpados principais pelo estado das finanças nacionais. É essa a imagem que nos vendem. E foi contra esta falácia que as vozes se levantaram, gritando para quem nos quisesse ouvir, que a austeridade não é, como se tem provado, solução para a crise. Esta, só pode ser vencida com crescimento económico e, evidentemente, com o fortalecimento do Estado Social. Todos sabemos que o caminho para o crescimento não é fácil, mas poderá ser trilhado com mais optimismo e vontade, do que o percurso para o purgatório financeiro... Nos últimos anos assistimos incrédulos, mas passivos, à destruição do Estado tal como o conhecemos e construímos. A sua reconstrução, provavelmente levará décadas.Julgo essencial que façamos a apologia da alternativa, seja através destas iniciativas conjuntas, seja no dia-a-dia junto dos nossos círculos. É necessário acordar as consciências, alertando para as enormes custas do rumo actual e para o futuro negro que se adivinha. É preciso criar uma onda de fundo que arraste a população para uma luta comum chamada Portugal...

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